Não sou propriamente apaixonado por automóveis, nem entendo muito do assunto. Mas um dos momentos de que mais gostei durante a cobertura da IFA, no mês passado, foi ver de perto e conhecer a estrutura interna de um carro elétrico. Era um Tesla Roadster, fabricado nos EUA, alimentado por baterias Panasonic (vejam aqui o vídeo). Não deixou de ser estranho ver um automóvel num estande de aparelhos eletrônicos, mas esse não era o único: carros equipados com recursos tecnológicos de última geração estão se tornando comuns em eventos como esse.

Sim, o fabricantes de veículos descobriram que a tecnologia também pode ajudar a aumentar as vendas. Reportagem do site americano CNet na semana passada explora o assunto mais a fundo, pois vários desses “carros do futuro” já estão chegando ao mercado americano. A Mercedes, por exemplo, inseriu em seu computador de bordo algo chamado Attention Assist: um software analisa o comportamento habitual do motorista e alerta quando ele se desvia do previsto (por exemplo, se está correndo mais do que deve). Na mesma linha, a SAAB instalou microcâmeras em alguns de seus modelos, para detectar os movimentos da cabeça e dos olhos, de forma a emitir um sinal caso o motorista esteja sonolento.

Os modelos top de linha da BMW já estão saindo de fábrica com aplicativos para Google, Facebook e Twitter, que podem ser acessados no painel, e a Audi instalou uma versão automotiva da Wikipedia, para que o motorista busque informações sobre os lugares por onde anda, ideal para viagens por regiões desconhecidas (vejam este vídeo de demonstração). As duas montadoras alemãs são também as primeiras a equipar seus carros com conexão 4G. Nos EUA, a linha 2012 da Toyota inclui o serviço de busca Bing, da Microsoft, além de aplicativos para reserva em restaurantes e até ingressos de cinema. E as americanas Ford e GM já fazem alarde da conexão Wi-Fi instalada em alguns modelos (como o da foto).

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