Ainda sobre o comentário anterior, não há dúvida de que a imagem de uma empresa sempre sai arranhada com esse tipo de episódio. E, nestes tempos de informação instantânea, cuidar da imagem tornou-se crucial para qualquer empresa. Vejam o caso da Nokia, que já foi líder mundial em celulares (continua sendo, mas perde terreno a cada novo balanço divulgado) e nos últimos meses praticamente só gerou notícias ruins a seu respeito. Nem a troca de presidente e a possível associação com a Microsoft parecem ter revigorado perante o público a imagem da empresa finlandesa.

Meses atrás, foi a HP, cujos deslizes foram tantos que até encobriram alguns bons produtos que a empresa lançou. Até a esperada decisão de demitir o CEO Leo Apotheker, acusado por uma série de erros administrativos, foi criticada: o executivo saiu com uma bolada de quase US$ 10 milhões; ou seja, foi premiado pelos erros que cometeu.

Agora, a bola que está quicando na área é a da RIM (Research in Motion), criadora do BlackBerry, um dos grandes sucessos da indústria eletrônica nos últimos anos. Até o surgimento do iPhone, em 2007, o BlackBerry era visto como um celular revolucionário. Não mais. A empresa não conseguiu atualizá-lo no ritmo esperado e tem visto suas ações caíram como nunca antes. Em vários países, operadoras de telecom estão deixando de trabalhar com o produto. Mas sempre é possível piorar: nos últimos dias, uma onda de panes vem derrubando as conexões à internet feitas com o BlackBerry em vários países, sem que a empresa tenha uma explicação.

Parece até conspiração de algum concorrente!

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