Em 2021, chegou a 43% a proporção de lares americanos com pelo menos um dispositivo smart. Não entra na conta o celular; estamos falando de caixinhas tipo Alexa, termostatos que ajustam a temperatura da sala automaticamente, lâmpadas e cortinas que podem ser acionadas por aplicativo e, claro, smart TVs. O crescimento foi expressivo em relação ao levantamento anterior: em 2019, eram 33%, segundo o site Statista.

Mesmo considerando que os EUA são o suprassumo da inovação tecnológica, e onde há o maior número de early-adopters, esses números indicam uma tendência que só deve se acentuar nos próximos anos. Segundo o site especializado Twice, outra pesquisa recente indicou os principais fatores que estão levando à expansão do uso de aparelhos “inteligentes”. O principal deles é a mudança demográfica: as novas gerações são por natureza mais adeptas da tecnologia.

Nesse ponto, não importa se os dados são da América do Norte, Europa, China, Brasil ou qualquer região do mundo. Sempre cabe aos jovens fazer girar a roda da tecnologia. Um bom exemplo está nas câmeras IP, cujo custo final despencou nos últimos anos. Estudo da consultoria Parks Associates mostrou que cada residência americana com banda larga utiliza, em média, de 3 a 4 câmeras desse tipo.

Telas de toque e vida sustentável

Aí temos a combinação do avanço tecnológico com a necessidade de segurança, que é de todo mundo, e – mais do que isso – com a percepção de que câmeras aumentam a proteção da casa. O mesmo estudo prevê que, até 2027, as vendas de câmeras IP irá aumentar à média de 15,7% ao ano.

Outra tendência apontada pela Twice é o uso crescente de telas de toque para comandar funções diversas das moradias. A qualidade de imagem desses displays é cada vez melhor, e está se aprimorando também a velocidade de resposta aos toques. Vale lembrar que telas touch são herdeiras diretas da popularidade do celular, inovação que devemos principalmente à Apple dos tempos de Steve Jobs (2007, lançamento mundial do iPhone).

Os chamados millenials, jovens que nasceram entre 1995 e 2005, são os maiores entusiastas dessa tecnologia, diz no site o especialista Matthew Robbins. Que aponta esta outra tendência: 90% desses jovens buscam uma vida sustentável e que agrida menos o meio ambiente. Mais um ponto para a tecnologia, que permite reduzir o consumo de energia.

3 thoughts on “Millenials e a Casa Inteligente

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