Se for cumprida a promessa da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), vem chumbo grosso por aí. Esta semana, a entidade comemorou uma grande vitória: ganhou, em primeira instância, uma ação contra o StandCenter no valor de R$ 7 bilhões! Você não leu errado: sete bilhões de reais. Para quem não conhece, o StandCenter era um dos maiores centros de venda de produtos piratas e/ou contrabandeados da capital paulista. Vivia lotado. Foi fechado pela Receita Federal no ano passado, na esteira da prisão de seu proprietário, o chinês Law Kin Chong.

Claro, cabe recurso da decisão judicial. Mas é um sinal importante. A ABES – que tem entre seus filiados potências como Microsoft e Adobe – promete agora ir atrás de outros pontos do gênero, como a Galeria Pajé e o Shopping 25 de Março, também em São Paulo; a região da Rua uruguaiana, no Rio; e a Feira do Paraguai, em Brasilia. Segundo o IDG Now, a multa foi calculada com base no valor de 103 amostras de produtos apreendidos. O preço de cada item foi multiplicado 3 mil vezes. O valor total foi somado ainda ao valor unitário de 71 mil produtos apreendidos no local.

Como se vê, neste caso o crime não compensa (mesmo).

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