Estúdios de Hollywood e provedores de internet dos EUA acabam de selar um acordo que, se for mesmo colocado em prática, pode no mínimo colocar uma pulguinha atrás da orelha de quem faz cópias de filmes e músicas na internet. O Copyright Alert System (CAS) prevê que toda vez que o usuário tentar baixar uma cópia não autorizada irá receber, na hora, um aviso de seu provedor; o alerta será cada vez mais enfático, à medida em que a pessoa continue com essa prática; após quatro avisos, o provedor irá reduzir a velocidade da conexão.

Os cinco maiores provedores do país – Comcast, AT&T, Time Warner, Cablevision e Verizon – concordaram com a proposta. Mas recusaram as pressões dos estúdios e das gravadoras para cortar a conexão dos “infratores”. Na verdade, essas empresas não têm a menor intenção de punir seus assinantes, mas estão preocupadas com a sobrecarga em seus sistemas (quanto mais gente fazendo downloads, pior o serviço como um todo). Em paralelo, a RIAA (entidade que representa as gravadoras) e a MPAA (que defende os estúdios de cinema) prometem reforçar o cerco sobre serviços como o BitTorrent, campeão mundial da pirataria. “Mas sabemos que o CAS não tem qualquer efeito sobre criminosos”, diz Cary Sherman, presidente da RIAA. “Se conseguirmos converter os usuários comuns, isso já fará uma bela diferença”.

 

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