Não deu outra: depois de tanto carnaval por causa da espionagem americana, o governo brasileiro – competentíssimo nessa área – foi pego em flagrante fazendo exatamente o mesmo: espionando funcionários de outros países. E mais: a reação foi igualzinha à do governo Obama – punir os responsáveis pelo vazamento das informações. Estão agora caçando o “Snowden tupiniquim”, que contou tudo ao jornal Folha de São Paulo.

Os detalhes estão neste link, mas lembro que em setembro, quando Snowden revelou que agentes dos EUA andaram espionando dona Dilma, comentei aqui que a reação do governo brasileiro era puro jogo eleitoral. Agora, vamos ver quem irão contratar para substituir o grande espião americano na campanha de 2014.

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

2 thoughts on “Como queríamos demonstrar

  1. Existe uma diferença muito grande entre espionagem no outro país e em seu próprio país como contra-espionagem. Não há dúvida sobre isso.
    O cara que vazou a informação não é nacionalista, é um traidor. E o jornal também! Duvido que nos EUA esse fato ocorresse.
    E se aqui o governo fosse outro, o jornal não divulgaria!

  2. Sim, Mauro… A diferença é que espionar no país dos outros exige mais recursos ($$$) e mais dominio de tecnologia, duas coisas que nós não temos… Se o Brasil tivesse às mãos os recursos que os EUA possuem, certamente estaria espionando os demais no mesmo nivel. É tudo farinha do mesmo saco.

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