Mal terminei de escrever o post anterior, e recebo do colega Vinicius Barbosa Lima esta pérola: uma reportagem do Portal Info – da excelente revista Info – tentando esclarecer a questão do novo conector elétrico. Com a maior boa vontade, o repórter foi entrevistar alguém que supostamente é autoridade no assunto, o gerente do Inmetro, Gustavo Kuster. E ele se saiu com esta:

“…os pinos chatinhos estão proibidos no país. O pino chatinho foi desenvolvido para a rede elétrica dos Estados Unidos, que é 110v. Aqui, temos 110v, 127c, 220v… o pino chatinho não suporta essa variação de corrente. Pode ser bom para a rede americana, mas é ruim para o Brasil.”

Como lembra Vinicius, o cara não sabe que se o pino funciona bem em 110v irá funcionar melhor ainda em 220v, pois trabalhando com apenas metade da corrente! Acrescento eu: o pino não suporta a variação de corrente? Como assim? Pensei que a corrente dependia da tomada? Vou continuar plugando meu aparelho na mesma tomada, com a mesmíssima corrente, certo? Ou alguém fica trocando seus cabos a toda hora de uma tomada para outra? Será que fiquei louco de vez?

Bem, leiam a matéria da Info e comentem. Continuo tentando entender…

14 thoughts on “Confundindo mais ainda…

  1. Orlando,o artigo do Portal da Info é de uma imbecilidade sem par;quando menciona a necessidade de dar maior segurança,posso dizer que sou médico há 30 anos e NUNCA atendi nenhum caso de eletrocussão por contato com tomadas de força em todo esse tempo(ao contrário dos casos de eletrocussão por instalação insegura de antenas ,cujo cano entra em contato com as redes de alta tensão,mormente em meio à população carente).Outro disparate é afirmar que não haverá repercussão negativa no setor(?);é claro que não,o”setor” elétrico deve estar eufórico com a perspectiva das vendas e dos lucros astronômicos que são esperados.Ridícula,ainda,a comparação com os cintos de segurança dos carros,pois a população não está morrendo por casa das tomadas atuais,como estava (e ainda está) morendo nos acidentes de trânsito,donde a real importância do cinto.Quanto a mim,não vou trocar tomada nenhuma,enquanto estiverem boas e recomendo o mesmo aos leitores deste blog,vamos colaborar com a natureza e evitar o consumo desnecessário!Grato pelo espaço.

  2. Provavelmente o gerente do Inmetro, “companheiro” Gustavo Kuster, está lá não por competência, mas sim por ser afilhado de algum político ligado ao PaTrão…

  3. Isso se chama Brasil. Apesar de ser uma país que adoro, com muitas belezas e por aí vai, tem-se que aturar essas idiotices.

  4. No nosso caso (Áudio&Vídeo) , é nítida a melhoria de qualidade tanto de Som quanto de Imagem quando trocamos o “fraco Cabo de Alimentação” que acompanha nossos produtos, por outros cabos de melhor construção.
    Experimente e verás a diferença….

  5. Mais uma grande jogada dos fabricantes de materiais elétricos que venderão milhões de adaptadores…E o MP? Porque não se pronuncia a favor dos milhões de consumidores deste país?

  6. Gostaria apenas de entender por qual motivo utilizaremos um plug elétrico que não é usado em nenhum outro pais. Até agora não conseguiram me convencer. Imaginem a indústria tendo que parar ou alterar sua linha de produção de eletroeletrônicos em função do padrão Brasil… Corremos um sério risco das novidades demorarem um pouco mais a chegar, e quando chegar, custarem um pouco mias também em função da exclusividade. Meu Brasil brasileiro!!!

  7. Asdrubal e amigos,

    Ontem estive no Leroy Merlin e eles tinham um barril (isso mesmo, de aço!) rechado com milhares de adaptadores do tipo “padrão brasileiro x pinos chatos” e “padrão brasileiro x 2 tomadas com pinos redondos”, todos por módicos R$ 5,99…

    Coloca-se dificuldade para vender facilidade…

    Abs

    Julio Cohen

  8. Estamos rodeados por esse gênios que querem reinventar a roda, 90% dos aparelhos de áudio e vídeo que usamos são importados, todos com os pinos “chatos” ou no padrão com 3 pinos, a única conclusão que consigo tirar para essa mudança é a que alguém vai lucrar no final, e o consumidor só se f…

  9. O que pode sim fazer a diferença é a composição química do novo metal, já fizeram a comparação?
    abraços, abj

  10. Dá para acredidtar se alguém do INMETRO diz tamanho disparate imaginem o que os outros orgãos reguladores poderam fazer ? Apenas o nosso país utiliza um padrão desse todos os aparelhos estão propicios a receberem as drogas de adaptadores e os malditos benjamins(T) para quebrar o galho.

    Abs.

    Leandro

  11. Se fosse o caso de segurança e de resistência do material de um pluguê ou tomada, que escolhessem o padrão alemão chamado de “Schuko”, que dá de dez a zero nesta porcaria de “padrão” “meia-boca”, além do que a montagem dos pluguês é de uma imbecilidade total!!
    Mas, fazer o quê, depois do ministro Lobão ter chamado o pessoal do INPE de burros, quando eles refutaram a sua resposta de que o apagão teria sido causado por um raio…
    Se os caras do INPE, que são as maiores cabeças pensantes deste país e são reconhecidos internacionalmente , são tratados assim, imagine o que pensam do restante da população.
    Vida longa aos conectores padrão NEMA, viva SCHUKO e outros, viva a UL!!!

  12. Estamos fazendo o caminho inverso, aplausos para os burros que tiveram essa infeliz idéia.

  13. Às Vezes, eu acordo de manhã, e sinto uma incrível vontade de ter 2 orelhas bem grandes, 4 patas, e fazer “irró, irró”… Não é possível que nesse pais (ou é possível, sei lá) existam pessoas de tamanha competência, na direção de um órgão tão competente quanto o InMetro… Porque será que nosso ilustre “diretor” não pede transferência do seu cargo, e vai para outro órgão do nosso governo, como talvez por exemplo, controle de doenças das Vespas e Abelhas ??? Afffff…

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