Interessante reportagem da Folha de S.Paulo na semana passada (leia aqui) mostra como está crescendo o segmento de cinemas 3D no Brasil. É uma resposta do setor à queda nas bilheterias, que tem três causas principais: a comodidade do DVD, a expansão da internet banda larga e – para mim o mais importante – a má qualidade dos filmes lançados.

Esse fenômeno já vem de alguns anos e só é quebrado quando surge um blockbuster, como Harry Potter e parece que este ano será o caso da nova versão de Batman. De resto, é cada vez mais difícil convencer alguém a sair de casa para enfrentar filas e congestionamentos, quando o filme não compensa. Melhor ficar em casa.

A reportagem de Silvana Arantes revela que pelo menos duas redes exibidoras apostam na projeção 3D como forma de atrair mais público. A Cinemark, que cresce no mesmo ritmo dos shopping-centers (o que não é pouco), acha que essa é a única saída. E a rede Espaço Unibanco promete lançar no Brasil a franquia Imax, sucesso nos EUA.

Falei aqui outro dia sobre o Cinema 2.0 e sobre a TV 3D. Agora, temos a expansão do Cinema 3D. Vamos ver qual deles decola primeiro. Quem se arrisca a uma previsão?

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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