Amigos, acabei de chegar na cidadezinha de Tsu, litoral central da ilha de Honshu, a mesma onde fica Tóquio. Foram quase três horas no trem-bala, com uma parada em Nagoya. Façam as contas: dá mais de 400km. Ou seja, uns 130km por hora. Devagar, não? É, mas tem uma explicação. No caminho, passamos por uma série de cidades médias, cheias de indústrias: Toshiba, Yamaha, Toyota, Shiseido, Ajinomoto, Sony, Fuji, Seiko, todos nomes familiares a nós, brasileiros. Foram várias paradas, e além disso é uma cidade colada na outra, daí porque, acredito, o trem não pode correr muito.

Por dentro, o trem-bala (Shinkansen) parece um avião: conforto, limpeza e até aeromoça simpática. O trecho Nagoya-Tsu, fiz num trem um pouco mais modesto, mas ainda assim dá de goleada nos trens brasileiros, na maioria dos quais mal tenho coragem de entrar. Incrível como se chega fácil a todo lugar no Japão viajando de trem. Já comentei isso também da Alemanha. Esses países possuem os melhores carros do mundo e, no entanto, não desprezam o investimento em ferrovias. As estações de trem de Tóquio e Nagoya parecem aeroportos! E nem preciso dizer que tudo funciona como um relógio. Ao comprar o bilhete em Tóquio, o atendente me explicou: meu horário de chegada em Tsu seria 15h19. Errou: eram 15h20 quando o trem parou na estação.

Que serviço ruim! Vou reclamar no “Plocon”.

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