nobel-physics-10-06-09Difícil de acreditar, mas a fibra óptica – invenção que já leva aí mais de 40 anos pelas costas – acaba de ser agraciada com o Prêmio Nobel de Física. Na verdade, o prêmio este ano está sendo dividido com outra invenção importante para o desenvolvimento das tecnologias de vídeo: o CCD (Charge-Coupled Device), primeiro dispositivo digital de processamento de imagens em vídeo, lançado comercialmente nos anos 70. Curioso, não?

O engenheiro chinês Charles Kao, conhecido como “o pai da fibra óptica”, finalmente está sendo reverenciado como merece. Hoje com 76 anos, foi ele quem, em 1966, descobriu que partículas de vidro tinham propriedades transmissivas, desde que absolutamente livres de impurezas. Kao dividirá o prêmio (US$ 1,4 milhão) com o canadense Willard Boyle e o americano George E. Smith, apontados como inventores do CCD (acima, fotos do três, pela ordem). Se a fibra óptica é a base de toda a indústria de telecomunicações como a conhecemos hoje, o CCD – que surgiu em 1969 – está na raiz de todas as câmeras digitais.

Duas brilhantes invenções. Menos mal que tenham sido reconhecidas tão tarde.

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

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