Hoje, tivemos o evento de lançamento da Harman do Brasil, nova empresa que surge após a compra da gaúcha Selenium pelo grupo americano Harman. Como anunciado na semana passada, a cúpula da empresa – incluindo o CEO, Dinesh Paliwal – está no Brasil, entusiasmada com as perspectivas que o País oferece. “Não tem mais volta, é um processo irreversível”, me disse Paliwal. “Não importa quem seja o próximo presidente, a rota do Brasil para se tornar uma potência econômica já está traçada”.

Paliwal diz conhecer bem nosso país. Durante vinte anos, dirigiu a ABB, gigante suíça do setor de engenharia e automação pesada, com grandes negócios aqui. “Antes de tomar a decisão de investir no Brasil, conversei muito com presidentes de outras empresas que aqui estão. Passei muito tempo vindo para cá três ou quatro vezes por ano. E não tenho a menor dúvida: será um dos mercados mais importantes para nós daqui a dois ou três anos”.

Para dar ideia do entusiasmo, a Harman está investindo bastante na Expo Music, feira de equipamentos de áudio profissionais que acontece esta semana em São Paulo. “Vamos mostrar 75 produtos lá”, disse Paliwal. Quando perguntei sobre a estratégia de distribuição, especialmente sobre a questão do contrabando, ele passou a palavra a Blake Augsburger, diretor da divisão de áudio profissional do grupo. “Essa é uma preocupação nossa no mundo inteiro”, disse ele. “Todos os nossos produtos agora terão número de série, para que possamos rastreá-los. E teremos uma equipe aqui no Brasil para tratar diretamente desse problema, pois sabemos quanto isso pode prejudicar uma marca”.

Augsburger e o diretor da Harman do Brasil, Rodrigo Kniest (foto), deixam claro que a ideia é começar a fabricar em Manaus os produtos, para que tenham preços competitivos, o que por si só irá desestimular o mercado paralelo.

Em tempo: de início, o grupo só irá comercializar no Brasil suas linhas de áudio profissional e automotiva. Produtos para home theater ficam para uma segunda etapa.

4 thoughts on “Harman, sem contrabando?

  1. Fabio, a Harman do Brasil é responsável também pela distribuição no Paraguai. Ou seja, eles vão controlar tudo. Pelo menos, foi o que nos informaram. Abs. Orlando

  2. tenho uma loja de som automotivo gostaria de ter os produtos jbl como faço para ser um representante

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