Em conversa com profissionais do mercado esta semana, surgiu o tema: como a tecnologia pode ajudar nos cuidados com a saúde. Todos sabemos como a medicina vem evoluindo, e a existência de bons hospitais no Brasil, especialmente em São Paulo, é prova disso. Mas a conversa era outra. Nos últimos dois ou três anos, cresceu incrivelmente a oferta de soluções tecnológicas, de baixo custo, para quem precisa cuidar da saúde. E muitas dessas soluções podem (devem) ser associadas com os sistemas eletrônicos de entretenimento que as pessoas já conhecem.

Na semana que vem, um webinar sob o título Connecting in Uncertainty (“conectando-se na incerteza”) irá discutir as tendências do mercado conhecido genericamente como eHealth, que engloba justamente esses novos recursos. Nos EUA e na Europa, esse é um segmento emergente, puxado por dois fatores irreversíveis: as pessoas estão vivendo mais tempo e as tecnologias estão ficando mais baratas e, portanto, acessíveis. Viver mais não significa necessariamente viver melhor, como sabe qualquer pessoa que tenha um parente idoso exigindo cuidados especiais. Investir em recursos para facilitar esses cuidados passa a ser natural para quem monta, por exemplo, um home theater ou um sistema de automação.

Com dez anos de existência, uma entidade chamada eHealth Initiativepromove esse mercado nos EUA com a ajuda de fabricantes voltados aos cuidados com a saúde, como Johnson & Johnson, Philips, Siemens e diversos laboratórios farmacêuticos. Em janeiro, durante a CES 2012, haverá um grande painel sobre o tema PERS (Personal Emergency Response Service), que representa uma grande oportunidade de negócio para profissionais de tecnologia. E o site CE Pro mostra, nesta reportagem, como algumas empresas do ramo já estão faturando alto ao oferecer essas soluções a seus clientes residenciais.

Enfim, para quem quer descobrir novas oportunidades profissionais, aí está uma delas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *