Como era de se imaginar, a alta do dólar está sendo péssima para o ambiente de negócios. A cotação saltou de R$ 2,18 em outubro de 2013 para R$ 2,40 em setembro de 2014, e agora, como se sabe, estamos na faixa de R$ 2,90. Para o setor eletrônico, essa é a pior notícia, refletindo-se na queda de investimentos e/ou no aumento dos preços ao consumidor.
Mesmo com o clima de incerteza, resultado de uma política econômica desastrada, há novidades interessantes no horizonte. Para quem pensa em trocar de TV, por exemplo, estão chegando daqui até abril três novas marcas de TVs 4K: Panasonic, Philips e Toshiba. Até agora, o segmento top do mercado vem sendo disputado por apenas três fabricantes – LG, Samsung e Sony, sendo que esta última sofre com os efeitos da crise que afeta a matriz japonesa.
Mais produtos significam maior competição, o que sempre é vantajoso para quem vai comprar. Um levantamento inicial da equipe da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL mostra que estão à venda no país 15 modelos 4K, com tamanhos variando entre 50 e 85 polegadas, sendo três deles de tela curva. Com exceção dos dois TVs Philips, de 50″ e 58″, todos possuem a polêmica conexão HDMI 2.0 60P, que já comentamos aqui e que garante compatibilidade com as transmissões em resolução UHD, tanto da televisão quanto da internet.
Passamos, portanto, a um novo estágio do mercado, ampliando as opções para o consumidor mais exigente. Aguardem os próximos posts para acompanhar essa evolução.
Olá, Orlando , porque você chama de polêmica o HDMI 2.0 60hz?
Olá, João Marcos. A polêmica foi com a LG, que divulgou um TV como sendo “60P” quando na verdade não era. Veja os posts anteriores sobre o assunto. Abs. Orlando
Eu acredito que só vai investir numa TV 4K quem não estiver de todo satisfeito com sua atual FulHD, ou precisando de um display bem maior do que o atual porque só assim se justifica um investimento alto num produto que ainda está sendo maturado em termos de atualizações e “features”. As vantagens visuais do 4K sobre o FullHD são notórias, e vão ficando cada vez mais evidentes à medida que se compara displays FullHD x 4K, desde que iguais em tamanhos cada vez maiores, com fontes adequadas ao teste. Somente com conteúdos originados de um novo Blu-ray Disc Player ou via “streaming” de qualidade é que vamos ficar totalmente satisfeitos com uma aquisição desse porte. Lembrem-se: o DVD recusa-se a morrer e ceder seu trono ao Blu-ray atual que promete, por sua vez, dar muito trabalho para compartilhar seu trono com o novo Blu-ray 4K. A incompetente SONY havia prometido enterrar de vez o CD com o seu excelente DSD (Super Audio CD), e agora luta para sobreviver aos seus percalços administrativos por absoluta falta de adequação mercadológica e visão do mercado mundial de eletrônicos, e enquanto isso estamos aprendendo a conviver com o péssimo atendimento no pós venda das velhas e novas estrelas orientais dos eletrônicos de consumo.