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O estrago provocado pelos defeitos nos smartphones Galaxy ainda precisará ser medido. Nesta sexta-feira, a Samsung divulgou que estima prejuízos da ordem de US$ 5,3 bilhões, mas esse valor pode ser maior diante das repercussões. O Departamento de Transportes dos EUA decidiu que, a partir do sábado 15, será proibido usar os modelos Galaxy Note 7 em todos os vôos dentro do país. Por lá, a própria Samsung já iniciou uma campanha de fidelização de seus clientes, que inclui o pagamento de 75 dólares a cada um que aceite trocar o Note 7 por outro da mesma marca.

A maioria dos especialistas concordou com as explicações iniciais da empresa, de que o problema estava na bateria do Note 7. Só que os primeiros aparelhos que explodiram utilizavam baterias fabricadas pela própria Samsung, através de sua subsidiária SDI. Estranhamente, após o recall, usuários que trocaram seus smartphones defeituosos voltaram a registrar estampidos e até fumaça nos modelos novos. Nestes casos, as baterias eram da fornecedora chinesa Amperex (mais detalhes aqui).

Ou seja, há boas chances das baterias serem inocentes e haver outro tipo de defeito. Uma equipe de engenheiros da empresa foi destacada para identificar as causas das explosões, mas até a tarde desta sexta-feira não havia tido sucesso. A possibilidade de sabotagem não está descartada.

Outro site especializado, o ZD Net, mostra que as baterias usadas em quase todos os smartphones (não só da Samsung) são do tipo lithium-íon, em que as cargas elétricas circulam através de um líquido volátil e altamente inflamável. A solução apontada é trocá-las por baterias solid-state, em que a energia é transmitida de forma mais estável. Imagina-se que todos os fabricantes devam estar agora pensando em algo assim.

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