20170209_172812Após uma semana de correrias (e alguns contratempos), cá estamos de volta com o balanço da ISE (Integrated Systems Europe), que acompanhamos em Amsterdã. O evento é dedicado principalmente a integradores de AV e automação, mas vimos também muitos usuários, que são executivos de empresas às voltas com a implantação ou atualização de seus sistemas. Como se sabe, em tecnologia tudo hoje é convergente. E a forma como é feita a integração pode ser a diferença entre sucesso e fracasso.

O segmento conhecido genericamente como Pro AV (já existe uma associação reunindo fabricantes no Brasil) atende todas as áreas de negócio: escritórios, hotéis, hospitais, escolas, igrejas, centros de convenções, cinema digital, estações de transportes, aeroportos, varejo, órgãos de governo, tribunais, espaços para eventos ao vivo… E abrange equipamentos de áudio profissional, displays, projetores, sistemas para redes, controles de acesso, segurança, iluminação e, é claro, automação integrando tudo isso. Para quem atua na área, a ISE é um show tão valioso quanto a InfoComm, que acontece em junho nos EUA – e tem sua versão brasileira, a TecnoMultimídia, em maio.

Para se ter uma ideia, o discurso de encerramento da ISE 2017 foi feito por Daniel Lamarre, CEO do Cirque du Soleil, hoje um dos maiores empreendimentos do mundo no setor de eventos e benchmark garantido para profissionais AV. Visitamos na Feira os estandes das principais empresas: Sony, Samsung, Panasonic, LG, Harman, Epson, BenQ, Kramer, Planar, Crestron e várias outras (eram cerca de 1.200 expositores), e pudemos conversar com muitos empresários e executivos.

A conclusão de quase todos é de que, embora a tecnologia esteja se tornando mais acessível (e barata), há um desafio a ser superado, que é o de usá-la para, de fato, resolver problemas. Ninguém tempo a perder, nem interesse em configurar manualmente um espaço de apresentações, por exemplo. Os usuários só querem entrar na sala e ver os conteúdos que lhe sejam úteis. Numa escola, o professor não fala mais sozinho, mas precisa interagir com os alunos, que também querem discutir o que está sendo apresentado. E muitas reuniões hoje são realizadas on-the-go, como dizem os americanos, com os participantes conectados via smartphone, não importa onde estejam fisicamente.

Isso tudo requer dos fabricantes e de seus integradores uma preocupação extra com a orientação do cliente. Os orçamentos estão apertados, mas todo mundo continua querendo a máxima qualidade, agilidade e confiabilidade na hora de usar os equipamentos. Como, aliás, acontece em todos os setores. Alguns dos produtos expostos na ISE estão no site Business Tech, que acompanha de perto esse movimento. E é diariamente atualizado.

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