Esta semana publicamos a nova atualização do Guia dos TVs 4K, um serviço exclusivo para quem está pensando em trocar seu TV. Até agora, as atualizações têm sido trimestrais, sempre acrescentando os novos lançamentos. E a lista sempre aumenta, porque muitos modelos continuam nos estoques das lojas mesmo após sua fabricação ser descontinuada. Desta vez, temos vários modelos 2018 e, curiosamente, alguns com preço mais alto que as novas versões.
Ao todo, o Guia traz 137 modelos 4K, separados por tipo de painel: LED-LCD, OLED e QLED. Sabe-se que estes últimos utilizam painel LCD revestido com película de pontos quânticos, mas sua diferença de desempenho em relação aos LED-LCDs convencionais justifica a distinção. Samsung e TCL são as marcas que comercializam TVs desse tipo no Brasil.
Estamos recebendo agora para testes um TV com painel NanoCell, tecnologia que a LG está lançando justamente para competir com os QLED da concorrente Samsung. O “painel de células” é, na verdade, uma denominação diferente para Quantum Dots, que é a base dos TVs QLED; a Sony também utiliza algo parecido, que chama de Triluminos.
Sim, é confuso. Samsung e TCL, ao lado da chinesa Hisense, que fazem parte do consórcio QLED Alliance, são das poucas que podem usar a “marca” QLED; por isso, os demais fabricantes precisam recorrer a nomes diferentes.
Seja como for, continua valendo a recomendação de consultar o Guia antes de sair às compras. Infelizmente, a mesma internet que nos oferece essa possibilidade de checagem abre espaço para dezenas de sites oportunistas que podem enganar os desavisados. Além disso, os sites das grandes redes de lojas sofrem do “efeito marketplace”: na ânsia de aumentar a quantidade de ofertas para os internautas, acabam incluindo ofertas irreais, com informações incompletas (ou propositadamente enganadoras), de fornecedores avulsos e sem garantia.
E, pior, sem se responsabilizar pela venda. Ou seja, se o aparelho não for entregue ou vier com defeito, azar de quem comprou. Os dados e preços que se encontram no Guia são checados e, portanto, uma referência mais segura.