Nos últimos anos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) tem estado em foco devido às diversas crises sanitárias: Aids, Ebola, SARS, dengue, Covid… São médicos, pesquisadores e outros profissionais abnegados que se dedicam a minimizar os efeitos das doenças e buscar as curas de todos os modos possíveis. Uma missão que, aliás, nem sempre é bem compreendida.

Esta 5a feira 03 de março, a OMS – não me perguntem por que – definiu como Dia Mundial da Audição, com uma campanha mundial de esclarecimento sobre os cuidados que todos devemos tomar com nossos ouvidos. Relatório da entidade no ano passado revelou que cresce em todo mundo a quantidade de pessoas vivendo com perda auditiva ou em risco de comprometer sua audição.

Dentro da campanha apropriadamente chamada H.E.A.R.I.N.G., a OMS considera que o controle de ruídos nos ambientes é uma das ações-chave para permitir uma boa audição ao longo da vida. A campanha tem o lema “Para ouvir durante toda a vida, ouça com cuidado” (To Hear for Life, Listen with Care).

Os principais alvos são os profissionais de áudio, especialmente aqueles que atuam diretamente em eventos onde o alto volume de som é a regra; e, mais do que isso, os adeptos do chamado “som recreativo”, que adoram shows ao vivo e acostumam seus ouvidos com volumes altos mesmo quando não há necessidade.

A exposição a sons muito altos é considerada a principal causa de problemas auditivos adquiridos na vida adulta. Embora não conste nos relatórios da OMS, um fator importantíssimo – e que tem a ver com os hábitos da vida moderna – é o uso compulsivo de fones de ouvido intra-auriculares, também chamados in-ear. Por falta de informação ou mera comodidade, muitos jovens – e também outros nem tão jovens assim… – preferem esse tipo de fone, em que a cavidade auditiva é agredida quase que à queima-roupa com música em alto volume.

A culpa, evidentemente, não é do fone, que pode, sim, ser usado de forma moderada por períodos não muito longos. Como ouvi certa vez de um especialista, o problema aí é daquele objeto redondo que fica entre as duas conchas do fone – ou seja, a cabeça do índivíduo que não respeita seus tímpanos.

Para quem quiser saber mais sobre essa campanha da OMS, este é o link. E, para os que têm dúvida sobre como proteger os ouvidos, este artigo é excelente.

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