O consumidor brasileiro continua fazendo inveja a seus semelhantes europeus, americanos e japoneses. Quando se trata de ir às compras, inclusive na categoria dos bens duráveis (que é onde entram os eletroeletrônicos), ninguém é mais entusiasmado. É o que revela a mais recente pesquisa da consultoria GfK, especializada em consumo. Pelos dados da GfK Consumer Choices, o setor faturou R$ 89,1 bilhões em 2011, um aumento de 14,1% sobre 2010. A empresa diz ter pesquisado cerca de 11 mil pontos de venda em todo o país.

Entre os eletrônicos, 2011 marcou a explosão dos tablets, que eram quase nada em 2010 e por isso tiveram expansão de 815,3%. Outros números interessantes:

Videogames……………… 33,8% (aqui incluídos jogos e consoles)

Notebooks……………….. 23,7%

TVs de tela fina………… 22,5%

Câmeras digitais………. 18,6%

Vale a pena prestar atenção ainda em outros índices da pesquisa:

* Enquanto as vendas no Nordeste subiram 23,7%, no Sul o aumento foi de apenas 6,2% (destaque também para o Grande Rio, com 27,8%);

* O chamado “canal generalista” (lojas de departamento, hipermercados, supermercados e lojas virtuais) cresceu 37,3%, contra 9,8% do segmento especializado.

Juntando esses números com os da consultoria e-Bit, especializada em comércio eletrônico, o panorama é animador. As lojas virtuais tiveram em 2011 um crescimento de 26%, puxado principalmente por eletrodomésticos, eletrônicos e produtos de informática. Com um detalhe: 61% dos compradores pertencem à classe C.

 

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