Dizia um antigo jingle do governo militar: “Este é um país que vai pra frente”. Pois é, viemos a saber depois quanto o país andou para trás, em vários aspectos. Num deles, pelo menos, continua andando: impostos. É inacreditável a quantidade e a falta de critério tributário de nossas “otoridades”.
Conversando com um fabricante de equipamentos eletrônicos, fiquei sabendo que em alguns estados aplica-se a chamada “substituição tributária”. Funciona assim: ao comprar um produto, o comerciante deve recolher o ICMS antecipadamente, com base no preço de venda, ou seja, presumindo que irá vender por aquele valor. Se vai vender ou não, se vai receber ou não de seu cliente, não interessa. O que importa é recolher o tributo imediatamente, caso contrário aquela mercadoria pode ser considerada “ilegal”.
Não entendo nada de tributação e até fui procurar o site Portal Tributário para tentar chegar ao critério que determina esse tipo de cobrança. Confesso que saí mais ignorante do que entrei. Não há o que justifique ter de pagar por algo que ainda vai acontecer. Ou há? Se houver, peço que alguém me explique, numa linguagem inteligível aos mortais.
Seja como for, o problema está afetando seriamente empresas de alguns estados, cujo fôlego financeiro vai sendo engolido por medidas absurdas como essa. E pensar que, quase sempre, esse dinheiro – que poderia gerar mais empregos e crescimento no País – vai parar nas campanhas políticas e nos mensalões da vida.
Por isto existe no Brasil uma inversão de valores. As empresas que geram emprego, riqueza e pagam impostos, tem pouco lucro, está com uma faca na garganta e tem preços mais altos. As que sonegam, vedem pelo mercadolivre.com sem imposto algum e são empresas familiares que não empregam ninguém, te preço menor e são os “queridinhos” do consumidor. A inversão de valores no Brasil é uma praga. Cantores medíocres e jogadores de futebol inúteis ganham fortunas e são heróis da população. Já os policiais e professores passam despercebidos e ganham muito pouco. O Brasil já era… O ultimo a sair apague a luz!
O que caracteriza o imposto é o fato gerador,no caso do ICMS é a venda,cobrar antes é absurdo do nosso Brasil.Dirigir bêbado é proibido porém permitem um bêbado e analfabeto dirigir o Brasil.
O “AI5” POLÍTICO, FOI SUBSTITUIDO PELO “AI5” TRIBUTÁRIO, O QUE NA MINHA OPINIÃO É MUITO PIOR. PORQUE HOJE QUEM QUER TRABALHAR HONESTAMENTE ESTÁ MORTO. É UM CERCEAMENTO DO DIREITO DE TRABALHAR. QUEM SE FAZ CONHECER AO SISTEMA TRIBUTÁRIO ESTARÁ NOS ARQUIVOS DO “DOPS”É JULGADO SUMARIAMENTE Á MORTE.
aDELINO