Repassando os posts dos leitores nos últimos dias, encontrei algumas tiradas interessantes. O amigo Ronaldo Franchini, de Belo Horizonte, por exemplo, não acredita na TV a laser. Profissional veterano do setor de áudio e vídeo, ele acha que vai ser difícil ajustar a convergência dos feixes de laser – um dos problemas que mataram os TVs de retroprojeção. De fato, estou curioso para ver funcionando o Mitsubishi LaserVUE e tirar a dúvida. Prometo comentar aqui.
Aliás, o assunto é até agora campeão de posts neste blog, assim como gerou várias chamadas no UOL Tecnologia e aumentou expressivamente a visitação no site www.hometheater.com.br, o primeiro a dar a notícia do lançamento. Já os leitores Daniel e Joel (pena que não se identificam melhor!) têm posição radicamente opostas: um acha que será a morte do LCD, outro diz que esse tipo de novidade não chega ao Brasil tão cedo. Calma, pessoal, nem lá nem cá. Evidentemente, não é possível prever quando o LaserVUE será distribuído no Brasil. Antes disso, vamos ver como o produto se sai nos grandes mercados mundiais.
Mas também não sei se os fabricantes de LCD podem se sentir assim tão ameaçados. Como toda tecnologia, o laser dependerá de escala para se desenvolver. Mais do que isso: serão necessários investimentos de várias empresas, não de uma só, para fazê-lo decolar. Por enquanto, só ouvimos falar da Mitsubishi. Lembrem-se dos casos Toshiba/HD-DVD, Sony/Betamax e tantos outros que fazem parte da História.
Para quem está salivando à espera do TV a laser, este vídeo vai aumentar a saliva.
Se eu fosse chutar hoje, diria que em telas até 50 quem vai dominar no futuro é OLED, e a partir daí são as TV’s à Laser. Digamos num prazo de 10 anos. Mas em se tratando de tecnologia as coisas são um pouco incertas. Tem uma tecnologia que não ouvi mais falar, a SED (Canon/Topshiba) e sua equivalente da Sony FED. Quais teriam sido os empecilhos para essa tecnologia Orlando? Alto custo?
Abraço
À propósito, vi o vídeo que você indicou, e a TV mostrada tem uma tela no formato 2.35:1 ou é impressão minha?