Interessantes as observações de meus amigos Miguel Winge e João Carlos Wambier sobre o texto Os limites da tecnologia, que postei aqui na semana passada. Como disse naquele dia, é sempre bom conversar com pessoas inteligentes e bem informadas. Numa discussão interna na redação da Revista HOME THEATER&CASA DIGITAL, chegamos à conclusão de que os processamentos de áudio do Blu-ray são, de fato, superiores aos seus irmãos mais velhos, Dolby Digital e DTS 5.1. Ou seja, o som de um disco Blu-ray é melhor que o de um DVD comum. As diferenças são claramente perceptíveis, quando se comparam materiais idênticos, isto é, ouvindo lado a lado as mesmas seqüências de filmes num e noutro formato – e, claro, usando o mesmo equipamento de referência (amplificação, caixas etc).

Evidentemente, existe o marketing da indústria tentando vender a novidade, mas isso faz parte do jogo. Cabe ao usuário identificar os avanços de cada nova geração de aparelhos e saber se lhe interessa pagar por esses avanços. Exercitar olhos e ouvidos procurando melhorar aos poucos seu equipamento é uma boa forma de ter mais segurança na hora de tomar essa decisão.

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

1 thought on “Até onde vão nossos ouvidos

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