Não se assustem com a foto. Por recomendação médica, estou usando um colar protetor para o pescoço. Minha combalida cervical anda reclamando do excesso de esforço diante do computador, e aí, na hora de viajar, é um problema.

Mas acaba tendo suas vantagens. As pessoas te olham com cara de compaixão e sempre lhe dão passagem. Sinal de que, apesar das evidências em contrário, ainda há boas almas neste mundo. No aeroporto de Frankfurt, tive a maior prova disso. A comissária da Lufthansa, depois de resolver eficientemente meus problemas de transfer, comentou delicada: “Como vejo que o senhor é deficiente, vou lhe dar um upgrade para a classe executiva. Está bom”?

Danke, Freulein. Claro que está bom. Melhor, impossível. Minhas pernas agradecem.

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