Como faz sempre nesta época do ano, a CEA (Consumer Electronics Association) divulgou hoje suas previsões para o fim de ano e sua pesquisa sobre as expectativas do consumidor americano. Como diz o redator da revista Twice, uma boa e uma má notícia. A boa é que haverá Natal para a indústria eletrônica (muitos achavam que não iria haver); a má é que as vendas serão metade do que foram no ano passado.

A CEA calcula um aumento de 3,5% nas vendas do comércio de eletrônicos no final de ano, sendo que um único segmento de produtos (os celulares) será responsável por 1,7% – este é o efeito iPhone. Mas os analistas parecem ter encarado essa previsão até com certo alívio. Diante de tantas notícias ruins na economia americana nos últimos meses, o pessimismo tomou conta do mercado. Mas, ao ver as estatísticas gerais, constata-se que o setor de eletrônicos até que não está tão ruim. As pessoas estão cortando várias outras despesas de seus orçamentos domésticos e tentando preservar, pelo menos em parte, o velho hábito de adquirir no Natal os chamados gadgets.

Alguns dados curiosos da pesquisa:

* Entre os itens que os americanos pretendem cortar ou diminuir por causa da crise, destacam-se: comer em restaurantes (65%), viajar de férias (60%), móveis ou produtos de decoração (59%) e, em quarto lugar, eletrônicos (58%).

* Mas somente 31% falam em reduzir as despesas com TV a cabo, o que significa que pretendem passar mais tempo dentro de casa.

* Dos diversos segmentos da indústria eletrônica, o que deve crescer mais neste final de ano é o de GPS (30%), seguido pelos celulares (11%). Áudio e vídeo (que inclui MP3 players e filmadoras) tem previsão de apenas 3,9%.

* E na lista dos 10 produtos mais desejados, aparecem este ano, pela primeira vez, os itens: celular, GPS e DVR. Embora laptops e TVs continuem sendo os preferidos do público adulto.

Para ver a pesquisa em detalhes, clique aqui.

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