Há quem diga que até o ano que vem o mercado brasileiro de notebooks será maior que o de desktops. Ou seja, os portáteis responderão por mais de 50% do mercado total de computadores. Não duvido. Pois nos EUA essa barreira acaba de ser quebrada: no terceiro trimestre de 2008, pela primeira vez na História os fabricantes entregaram às lojas do País mais notebooks do que computadores de mesa (55,2%), segundo o IDC.

Diz o órgão de pesquisas que foram mais de 9,5 milhões de notebooks vendidos pela indústria entre julho, agosto e setembro, o que significa um crescimento de 18% sobre os mesmos três meses de 2007. Nesse segmento, a crise econômica ainda não teria provocado seus efeitos, e com a temporada de volta às aulas era mesmo previsto um aumento nas vendas. “As pessoas estão começando a considerar o notebook um item de primeira necessidade, e não apenas uma opção secundária”, comentou David Daoud, analista do IDC.

Além disso, diz ele, grandes fabricantes – como Sony, Toshiba, Lenovo e Acer – estão intensificando seus esforços para vender mais notebooks. Na divisão com os desktops, os portáteis já representam para essas empresas mais de 65% dos negócios nos EUA.

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