Três empresas do setor eletrônico brigam para estampar, a partir de 2009, sua marca na camisa do São Paulo Futebol Clube, virtual tricampeão brasileiro. São elas: LG (a atual patrocinadora), Samsung e AOC. A Philips também estava na parada, e bem perto de vencê-la, mas teve que recuar após a saída de seu presidente, Paulo Zottolo, em outubro. Há ainda, correndo por fora, a poderosíssima Emirates Airlines, do Qatar, que já investe em clubes europeus e começou a operar no Brasil há pouco.

Até onde pude apurar, a Samsung tem grandes chances de “roubar” o São Paulo de sua maior concorrente, algo que vem tentando há uns três ou quatro anos. Os números: a LG paga anualmente ao clube R$ 16 milhões e seu contrato vence agora em dezembro (tem preferência na renovação). O São Paulo quer simplesmente dobrar esse valor, com o que a empresa coreana não concorda. A Philips chegou a oferecer R$ 27 milhões, valor que a LG não queria cobrir; não tivesse desistido e talvez a empresa holandesa a esta altura já fosse a escolhida.

Conhecendo um pouco da rivalidade entre Samsung e LG, dá para afirmar que ambas devem estar buscando todos os meios para ganhar a parada – uma derrota, no caso, pode ter até implicações políticas na Coréia, acreditem. A menos que os árabes resolvem abrir sua mala de petrodólares, minha aposta é que a decisão ficará mesmo entre as duas coreanas.

Agora, uma pergunta: será que colocar sua marca na camisa de um time vale tudo isso? Executivos com quem conversei a respeito acham que não. E eu concordo.

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