Curiosa pesquisa foi divulgada esta semana pela Nokia, segundo leio no IDG Now. Diz que apenas 5% dos brasileiros usariam um sistema de navegação pessoal (GPS). O levantamento é internacional: 12 mil entrevistados em 13 países, sendo 1.000 deles em oito cidades brasileiras. Pelo visto, o pessoal não confia no sistema, o que tem lá sua lógica: numa cidade como São Paulo, o GPS é quase inútil, dadas as condições de tráfego, cada vez mais precárias e as constantes mudanças de mãos de direção ou interdições devidas a obras, acidentes ou – incrível – passeatas!

Conheço gente que tem GPS no carro e vive se perdendo. Um problema real é a má qualidade dos softwares de localização, que falham mais do que funcionam. Além do que, não são atualizados com a necessária agilidade para acompanhar as transformações urbanas. Um GPS para ser eficiente em São Paulo (e acredito que também nas outras grandes cidades brasileiras) deveria poder indicar caminhos alternativos, talvez interligado aos serviços que algumas rádios prestam, com repórteres percorrendo a cidade de helicóptero. Mesmo assim, quando chove forte nem os helicópteros conseguem circular…

Mas o mais extraordinário dessa pesquisa da Nokia é a revelação de que 15% dos brasileiros gostam de passar informações erradas a pessoas perdidas em suas cidades. Não é incrível? Em Fortaleza, a proporção desses idiotas sobe para 31%! 

Como castigo, deveriam ser obrigados a só dirigir seus carros (des)orientados por aparelhos de GPS.

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