Numa iniciativa pioneira (que eu saiba), o UOL realizou hoje um encontro com seus parceiros e fornecedores de conteúdo. Fundado em 1996, o portal sempre foi o maior do País, registrando hoje nada menos do que 1,7 milhão de assinantes – e alguns milhões de visitantes únicos que não pagam, mas utilizam seus inúmeros serviços.

Foi interessante ouvir de especialistas que algumas idéias tidas como “verdades”, no mundo da web, começam a ser questionadas. Uma delas é que o maior site de compartilhamento de vídeos do mundo, o YouTube, é um fracasso comercial. Sim, milhões de pessoas – principalmente jovens – visitam o YouTube e colocam lá seus vídeos, numa evolução viral que não tem paralelo na História da tecnologia. E, no entanto, poucos anunciantes aceitam colocar ali suas mensagens, com receio de vê-las associadas a vídeos de mau gosto, preconceituosos ou (o que é a maior parte dos casos) de má qualidade.

É o mesmo problema que afeta as chamadas redes sociais. Lembro que anos atrás tínhamos um fórum de home theater (nada a ver com o atual HT Fórum), ancorado no prestígio da revista HOME THEATER, e tivemos que tirá-lo do ar quando descobrimos que alguns participantes estavam usando aquele espaço para vender equipamentos contrabandeados! As chamadas comunidades virtuais são ótimas para bater papo e trocar idéias (quando se tem tempo), mas ninguém ainda encontrou um jeito de ganhar dinheiro com elas.

Bem, nada disso, é claro, implica dizer que a internet não é a mídia do futuro – um futuro, aliás, cada vez mais presente. A migração de audiências das outras mídias, inclusive da TV aberta, para a web é um fato consumado. O aumento dos investimentos publicitários em mídias on-line é outro. Se o Second Life, tão badalado até o ano passado, está morrendo, existem dezenas de outros recursos de comunicação que só são possíveis através da internet.

Vamos aprender a usá-los.

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