A principal notícia do dia na internet mundial é o afastamento de Steve Jobs da direção da Apple, por motivo de saúde. Em comunicado, Jobs – que na foto aparece na MacWorld de 2008 – se disse “gravemente doente”, sem dar mais detalhes, anunciando uma licença temporária. Garantiu que a empresa continuará no mesmo ritmo, mas não é isso que pensa o mercado.As ações da Apple já despencaram quase 10% desde que se soube do agravamento do estado de seu principal mentor. E, claro, a Apple sem Jobs é completamente diferente.Repercutindo a notícia, o site de tecnologia da BBC entrevistou vários executivos e jornalistas especializados (leia aqui), chegando à conclusão de que dificilmente ele irá retornar.

E, sendo assim, o que será da empresa da maçã? Certamente há outras pessoas lá dentro com capacidade de desenvolver bons produtos e manter os negócios no rumo certo. Como grande cabeça que é, ele deve ter auxiliares competentes. Mas Jobs, como diz um dos entrevistados da BBC, é um ícone, uma referência – certamente o executivo mais criativo e ousado da indústria nos últimos 30 anos.

Substituí-lo é algo assim como tentar achar um novo Pelé, ou um novo Picasso. Gênio.

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