Interessante reportagem saiu hoje no IDG Now sobre a chegada dos drives de estado sólido (SSD), que tendem a substituir os discos rígidos dos computadores. Já comentei o assunto aqui, mas a cada dia surgem novidades a respeito. O texto é interessante porque, além de explicar o que são essas memórias, dá uma idéia de como a indústria reage a sua implantação. Refere-se, inclusive, a um teste prático feito pela equipe da PC World americana, comparando o desempenho de máquinas semelhantes – uma com hard-disk convencional e outra com SSD.

Embora tudo indique que a memória SSD é superior, os testes ainda demonstram que as vantagens não compensam o custo mais alto – por enquanto. Entre essas vantagens, destaca-se o tempo de vida útil: como não usa componentes mecânicos, o SSD não se desgasta. Também é mais robusto: se seu notebook cair no chão pode até quebrar, mas você não perde os dados armazenados. E, também por não ter partes móveis, tem menor aquecimento. Sem falar no tamanho: com uma memória SSD, pode-se construir computadores (e outros aparelhos) muito mais leves e compactos.

Bem, considerando que o custo de produzir as memórias do tipo flash – as mesmas que equipam celulares, câmeras, pen-drives e uma série de outros aparelhos portáteis – tende a cair com o tempo, pode-se prever para o SSD um futuro promissor. Assim como ficou mais barato fabricar um MP3 player do que um CD player, vai ser mais vantagem para a indústria investir nas memórias flash, em vez de continuar produzindo HDs, certo?

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