Meses atrás, comentei aqui sobre o uso indiscriminado de celulares nas escolas brasileiras, até mesmo dentro das salas de aula. Realmente, um absurdo! Pois bem, agora leio no excelente site americano Cellular News uma notícia que, se levada adiante, pode virar uma revolução no ensino de modo geral.

mvc-022Educadores da Universidade de Michigan (EUA) estão fazendo testes em duas escolas com o uso intensivo de smartphones para auxílio dos estudantes. O programa chamado Mobile Learning Environment (em tradução livre, “ambiente de aprendizado móvel”) inclui vários softwares que permitem aos alunos fazer desenhos, mapas, gráficos e animações na telinha do celular. Além disso, é possível navegar por determinados sites de pesquisa, integrando os conteúdos localizados às lições convencionais dadas pelos professores.

Melhor ainda: o programa já foi licenciado para cerca de 40 mil usuários em vários países, sempre para uso em palmtops ou smartphones, através da empresa Soloway, especializada em soluções de tecnologia para educação. “O futuro está apenas começando”, diz Elliott Soloway, criador do software. “Os aparelhos móveis vão estar cada vez mais conectados. E serão o papel e o lápis do futuro”.

Pode ser exagero, mas o site GoKnow! dá uma boa idéia do que esses caras já estão fazendo na área educacional. Quando perguntaram ao dr. Soloway se não seria mais fácil instalar computadores nas salas de aula para os estudantes compartilharem, ele respondeu de modo bem simples: “E por acaso alguém compartilha seu lápis”?

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