lightningDeu no Valor Econômico (e não há por que duvidar): grupos religiosos das mais variadas tendências estão aprendendo a usar a tecnologia em benefício próprio. Já se sabe, há tempos, que os movimentos evangélicos dominam as tecnologias de comunicação a ponto de terem se tornado proprietários de milhares de emissoras de rádio e TV pelo mundo afora. No Brasil, conseguem (sabe-se lá como) concessões a toda hora.

Agora, vem a notícia de que o Vaticano lançou um serviço chamado iBreviary, que permite baixar livros de orações num iPod. O papa Bento XIV já virou estrela do YouTube, com suas mensagens gravadas em vídeo. Aqui mesmo, na Basílica de Aparecida do Norte, uma equipe de 11 pessoas conduz um projeto web 2.0, inclusive com site que permite ao fiel rezar usando um “terço virtual”. Também a Congregação Israelita Paulista tem um site onde adolescentes podem baixar em seus MP3 o conteúdo das cerimônias do Bar-Mitzvah.

Só achei esquisito quando o texto diz que, nos EUA, os mórmons a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias já têm um database com 1 trilhão de registros de indivíduos que seriam seu público-alvo. Estranho, não? Se há no mundo cerca de 6 bilhões de habitantes, seria preciso que cada um deles tivesse 166 registros ali!!! Ou algo assim.

Como se vê, é fácil brincar com números. Mas, cuidado: Deus castiga!

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