As chamadas redes sociais estão na moda. Palavras como Twitter, Orkut, Facebook e MySpace são repetidas à exaustão. Algumas viraram até verbo: “twittar” tornou-se sinônimo de freqüentar esses espaços virtuais e (per)seguir as pessoas que lá estão e com quem se tenha alguma ligação ou afinidade. Determinadas celebridades – ou mesmo pessoas nem tão célebres assim – sentem-se bem em dizer que são seguidas por milhares de internautas, como se fossem líderes de alguma seita prometendo a felicidade eterna!

Pois bem, eu – que não tenho página no Twitter, nem pretendo ter tão cedo, até porque não gosto de ser seguido – tenho visto com cada vez mais freqüência empresas incluindo suas marcas nessa rede, algo que os teóricos do marketing  julgam imprescindível para conquistar a fidelidade do consumidor. E vejam o que aconteceu, segundo leio na Folha de S.Paulo, com duas celebridades, os apresentadores de TV Luciano Huck e Marcelo Tas. Ambos descobriram que têm “perfis falsos” no Twitter. O que vem a ser? Simples: você entra no site e se cadastra com nome falso, atribuindo-se qualificações falsas e prometendo mundos e fundos a seus seguidores. Eu, por exemplo, posso ir lá e criar uma página dizendo que sou Roberto Carlos! Haveria certamente milhares de fãs me seguindo.

Assim é a vida no mundo virtual. Já vimos o que aconteceu com a enciclopédia Wikipedia, onde informações inverídicas são postadas a toda hora; no Second Life, onde as pessoas podem criar “uma outra vida”; e mesmo no MySpace e no Orkut, que se transformaram em fontes para multiplicação de vírus e programas piratas. É preciso cuidado ao associar seu nome ou sua marca a uma “comunidade” onde todo mundo escreve tudo e aceita tudo. É democracia demais para minha cabeça.

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