Personal Arapongas: essa foi a brilhante definição encontrada pelo Estadão para uma nova função inventada por senadores e deputados federais brasileiros. Usando as verbas a que têm direito para contratar assessores, muitos deles estão buscando especialistas em espionagem e contraespionagem. O objetivo é esse mesmo que você pensou: espionar adversários políticos, jornalistas, procuradores, policiais e demais pessoas ou empresas que possam lhes criar problemas. A cada denúncia que surge, mais arapongas são recrutados.

Além do absurdo de usar verba pública para essa profissão, digamos, nada louvável, o risco que se corre é tornar a prática multinacional. Com a atual escassez de mão-de-obra qualificada no País, talvez os excelentíssimos parlamentares tenham de ir buscar seus espiões na CIA ou na KGB. Dinheiro para isso nunca será problema.

Orlando Barrozo é jornalista especializado em tecnologia desde 1982. Foi editor de publicações como VIDEO NEWS e AUDIO NEWS, além de colunista do JORNAL DA TARDE (SP). Fundou as revistas VER VIDEO, SPOT, AUDITÓRIO&CIA, BUSINESS TECH e AUDIO PLUS. Atualmente, dirige o site HT & CASA DIGITAL. Gosta também de dar seus palpites em assuntos como política, economia, esportes e artes em geral.

1 thought on “Uma nova profissão

  1. Se Lula e o PT usaram policiais federais para fazer isto (pagos diretamente com dinheiro público), porque os senadores não podem com a verba que possuem para fazerem o que querem? Afinal se estão fazendo algo errado, é porque alguém que os elegeu deixou…

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