Um dos serviços que acho mais úteis na internet é a rede Linked In. Foi criada para ser uma espécie de “Facebook de executivos”, em que estes trocam indicações, recomendam colegas, atualizam currículos etc. Enfim, uma rede social, digamos, profissional, voltada para carreiras e trabalho. Lá estou há uns três ou quatro anos e, como deve acontecer a muitos usuários, constantemente recebo mensagens indicando alguém para este ou aquele cargo. Na roda viva do mercado de trabalho, é mais do que natural – e até esperado – que uma pessoa hoje bem colocada apareça amanhã como “em busca de novos desafios”, ou algo assim. Faz parte da vida.

Amigos que trabalham na área de recrutamento me dizem que o Linked In é cada vez mais usado para buscar profissionais especializados. Não à tôa, muitas empresas mantêm lá seus perfis, abertos a possíveis candidatos. Acontece então o inverso: uma pessoa que esteja trabalhando acaba sendo encontrada por um eventual novo empregador.

O que me surpreende é encontrar ainda muita gente cujo perfil não identifica onde trabalha. Se houver um interessado, ficará sem saber se aquela pessoa está ou não empregada. Talvez seja constrangimento de colocar simplesmente “à procura de uma nova colocação”, ou “temporariamente disponível”, por exemplo. Qual seria a utilidade de participar de uma rede profissional (aliás, uma das que mais crescem no mundo) e não informar exatamente com que finalidade?

Outra informação que muitos costumam esconder é a idade. Sim, ainda existe enorme preconceito contra profissionais que já passaram dos 35, 40 anos e porventura estejam desempregados. Apesar disso, deixar de revelar um dado essencial como esse já coloca a pessoa em desvantagem, não? Mas até nesse aspecto, o combate ao preconceito, uma rede como a Linked In pode ser útil. Com a carência de mão de obra especializada, aumenta a necessidade de profissionais que tenham experiência na tomada de decisões, comportamento diante de crises etc. Muitas empresas e consultorias já descobriram isso.

Também faz parte da vida.

1 thought on “Procurando emprego na rede

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