youtube-tvAnos atrás, virou chavão dizer que o YouTube era o “futuro da televisão”. De fato, milhões de pessoas, especialmente os jovens, passaram a dividir seu tempo dedicado à TV tradicional com o site de vídeos. Em meu livro Os Visionários, lançado em 2011, conto a história da criação do YouTube, já na época comentando análises que chegavam a afirmar: as emissoras terão que se adaptar à linguagem da internet.

Bem, não é bem isso que está acontecendo, embora seja cada dia maior a quantidade de vídeos circulando pela web. A notícia desta semana é que o YouTube, depois de anos com muita audiência e pouco faturamento, decidiu ficar mais parecido com a TV. Para decepção dos futurólogos, o site está mudando seu visual para se adaptar à linguagem dos TVs smart e dos consoles de videogame. Seu aplicativo para Xbox já está no ar, e a versão para PlayStation estará em breve, assim como updates para as várias marcas de TVs que oferecem o serviço (vejam aqui uma amostra).

Em seu blog oficial, a empresa diz que pretende facilitar a escolha de canais, programas e vídeos avulsos, aproveitando seu consagrado mecanismo de busca (assistam a este vídeo). E não esconde que a ideia é, sim, atrair publicidade – aliás, como qualquer emissora de televisão.

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