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Nesta segunda-feira, fomos conhecer a CasaE, um projeto inovador da Basf, gigante alemã da área química. Em parceria com algumas empresas de automação, eles construíram uma “casa eficiente”, conceito ainda pouco conhecido no Brasil, mas que muitos especialistas apontam como o futuro no setor de habitação.

Para quem trabalha com projetos residenciais, é uma visita imperdível – até porque pode-se aprender muito com profissionais que já estão nesse ramo há algum tempo. A casa foi equipada com diversos recursos de automação para torná-la mais eficiente no consumo de energia. Mas, antes disso, a própria construção foi diferenciada. Em lugar de tijolos tradicionais ou concreto, foram utilizados blocos de poliestireno estendido, material que a Basf comercializa sob a marca Neoport. Segundo a empresa, esse material proporciona melhor isolamento térmico, resultando em redução de até 70% na energia consumida dentro da casa.

O projeto usou ainda outros produtos da empresa alemã, todos sob o mesmo conceito: tintas e vernizes que facilitam o controle da temperatura, pisos drenantes que poupam água, revestimentos, soluções impermeabilizantes etc. Uma das tintas possui propriedades antibacterianas e é a única, até agora, aprovada pela Anvisa (mais detalhes aqui).

Na CasaE, tudo isso foi combinado soluções de empresas como Schneider, Finder, Biltech, ABB e o consórcio KNX, entre outras, englobando rede elétrica, iluminação, segurança, aspiração central, monitoramento remoto etc. A construção faz parte do projeto Prédio Eficiente, coordenado pela Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial).

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