Enfim, chegou a “sexta-feira negra”, mais uma invenção americana que o Brasil copia. Lá, é feriado. Aqui, para muita gente, é quase como se fosse. Como já comentamos anteriormente, nossa Black Friday virou caso de polícia no ano passado, quando milhares de consumidores caíram nas mais diversas armadilhas. A situação chegou a tal ponto que, em São Paulo, o Procon criou uma “black list” de lojas virtuais das quais se deve fugir a qualquer custo. São quase 500 (vejam aqui a relação completa).

O volume de notícias a respeito nos últimos dias é uma amostra de como a data eleva a adrenalina das pessoas. É quase uma neurose. Walmart, Americanas.com, Submarino, Ponto Frio, Extra, Magazine Luisa e até o Buscapé não falam em outra coisa a não ser as ofertas da hora. Para os desavisados, é bom lembrar que o mundo não vai acabar nesta sexta… nem na segunda-feira, teoricamente o “último dia” das promoções. Conversando com executivos do mercado, é consenso de que a Black Friday passou a ser uma espécie de “aquecimento” para as vendas de Natal, com desdobramentos até janeiro, quando há as tradicionais liquidações.

Para quem está com pressa, vale lembrar que vem surgindo uma série de ferramentas que podem ajudar a pesquisar as ofertas e evitar as tentações perigosas. Uma delas chama-se Bizoo, que se propõe a exibir o histórico de variação dos preços de cada produto, para que o consumidor avalie se o que está vendo na tela é mesmo uma promoção, ou uma maquiagem.

É bom dar uma olhada no Código de Ética da Black Friday, elaborado pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, para saber o que pode e não pode ser feito e, assim, desconfiar quando for o caso. Não custa também conferir o Guia de Comércio Eletrônico do Procon-SP, com dicas para comprar com mais segurança. O site IDG Now, aliás, foi além: entrevistou especialistas e elaborou uma oportuna série de dicas para não cair em roubadas.

Nunca se deve subestimar a esperteza alheia.

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