A propósito do comentário sobre a festa do Oscar, foi lançada oficialmente em São Paulo nesta quinta-feira a ABOTT (Associação Brasileira de OTT). A sigla em inglês (over-the-top) identifica todas as plataformas de distribuição de conteúdo fora da grade convencional das emissoras e operadoras. Não por acaso, cresce exponencialmente em todo o mundo, e no Brasil também. Serviços como Globo Play, HBO GO e Netflix são os principais exemplos. Têm a ver com o hábito, cada vez mais comum, de se assistir aos conteúdos fora do horário programado pelo canal e/ou em aparelhos diferentes do televisor. O conceito abrange também os aplicativos para Smart TVs, que concorrem com os canais lineares pela preferência dos usuários.

A ABOTT, segundo o site Meio & Mensagem, está sendo constituída por um grupo de empresas que se dedicam a oferecer canais alternativos de distribuição de conteúdos de vídeo. O presidente é Alexandre Britto, da consultoria especializada ABX, e na diretoria há representantes de marcas importantes desse segmento, como Samba Tech, TV2U e PlaceBiz. O objetivo declarado do grupo é “fomentar o ecossistema de produção e distribuição de conteúdo online, seja via download, vídeo-on-demand ou streaming… e abarcar representantes de plataformas, produtores de conteúdo, startups, fabricantes de Smart T’s, Set-top Boxes e operadoras de internet. Mais detalhes aqui.

A primeira batalha, todos eles já definiram: lutar em Brasilia para influir nas discussões sobre a tributação das atividades OTT, para as quais já se abriram alguns olhos grandes. Já foi decidida a cobrança de ISS sobre esses serviços, mas há quem queira cobrar também ICMS! Bom sinal é que a ABOTT promete também lutar contra a pirataria e instituir normas de conduta ética dentro do setor.

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