Acabamos de publicar mais uma atualização do Guia de TVs 4K, que saiu pela primeira vez em dezembro de 2018. É o mais completo levantamento sobre TVs disponível no Brasil (vejam aqui), preparado pela equipe da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL. As atualizações são feitas a cada três meses, só que nesta última a pandemia atrapalhou. Até o final do ano publicaremos mais um update, incluindo modelos que cheguem às lojas nesse período.

A lista atual conta com 130 modelos, dez a menos que a anterior (publicada em abril), e isso talvez se explique também pela COVID-19: alguns fabricantes reduziram os lançamentos. De qualquer modo, dificilmente alguém consultará o Guia sem encontrar pelo menos alguns modelos que caibam na sua sala – e no seu orçamento. A variedade de preços é grande, pois a equipe pesquisou nas principais lojas virtuais para chegar a valores médios. 

As opções em painel LCD continuam sendo muito mais amplas, com 76 modelos entre 43 e 86 polegadas, sendo este o LG UN8000PSB (preço médio: R$ 27.000). 65″ (com 18 modelos) e 55″ (19) continuam sendo os tamanhos mais procurados. Mas cresceram as opções em QLED, confirmando a agressividade da Samsung (vejam este vídeo). São 23 TVs 4K com esse tipo de painel, também usado nos 5 modelos de resolução 8K que a empresa coreana acaba de colocar à venda – entre os demais fabricantes, somente a Sony lançou um 8K, mod.XBR-Z9G de 85″, que é para poucos; cotado a R$ 85.000, só perde em preço para o Samsung Q950TS (R$ 100.000). 

Destaque ainda para a LG, que este ano ampliou a oferta de TVs com painel de nanopartículas (NanoCell), similar ao de pontos quânticos (QLED) da concorrente. São 15 modelos desse tipo, variando de 49″ a 86″. E a empresa continua apostando nos TVs OLED, ainda os melhores do mercado mundial, agora com 9 modelos, entre 55″, 65″ e 77″. 

Na pesquisa, o repórter Alex dos Santos acabou encontrando marcas que não conhecíamos, ou que se pensava desaparecidas do mercado. É o caso da JVC, celebrada japonesa que entrou para a história ao lançar o primeiro videocassete, nos anos 1970. Chegou a ter escritórios e distribuição oficial no Brasil nos 1990, depois sumiu. Reaparece agora sob licença da Shenzhen MTC, da China, com fabricação pela brasileira GBR da Amazônia e distribuição por uma certa Musa do Pacífico, sediada em Barueri (SP), cujo site não fornece muitas informações. 

Estamos buscando saber mais sobre essas e outras empresas que atuam no segmento principalmente através de lojas virtuais. Como a internet brasileira sempre oferece “surpresas”, temos de checar antes de publicar. Até para saber se são TVs 4K de verdade, ou só no nome.

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