A edição de fevereiro da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL traz uma reportagem detalhada sobre um problema que afeta milhões de residências nesta era hiperconectada: a instabilidade das redes sem fio. O Brasil continua sendo um dos países onde o custo da conexão é mais alto – agradeça a obscena carga tributária – e ainda assim a maioria dos usuários enfrenta problemas diários para se comunicar.

Pois bem, agora que temos 4G e 4,5G a situação deveria ser melhor. Só que não. Descontado o fato de que essas tecnologias ainda são acessíveis apenas a uma minoria, muita gente pensa que basta ter uma conexão alta (em megabits) para atender suas necessidades pessoais e profissionais. Mas o buraco é mais embaixo, ou melhor, dentro de casa.

Com o crescimento dos serviços de streaming, e a prática cada vez mais usual do trabalho em casa (e também da escola em casa), era inevitável que as redes ficariam sobrecarregadas. O consumo de vídeo online, seja para filmes e séries, reuniões de trabalho ou conversas familiares, exige muito mais banda.

E os roteadores fornecidos pela maioria das operadoras são precários, quando não de péssima qualidade. Além disso, foram feitos apenas para permitir a conexão de um computador (ou TV) e no máximo mais um celular; com tantos aparelhos ligados em casa, o roteador tradicional acaba travando mesmo.

A solução é usar roteadores mais atualizados… sorry, assim como computadores e celulares, roteador também é um item que tem ciclo curto de vida útil. Recomenda-se a troca a cada dois ou três anos. Os modelos atuais utilizam várias antenas que estão sempre à procura do melhor sinal disponível.

A geração Wi-Fi 6, claro, é mais avançada, inclusive com processadores preparados para atender diversos dispositivos conectados na mesma casa. Os melhores utilizam a tecnologia mesh para espalhar os sinais com mais precisão. E, dependendo da situação, é necessário ainda apelar para repetidores (access points).

Bem, para quem quiser saber como se instala e se configura tudo isso, recomendo ler a reportagem. A edição pode ser baixada aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *