O mercado brasileiro de TV por assinatura teve pequena recuperação em 2021, após quatro anos de queda. Pelos dados da Anatel em novembro (os de dezembro ainda não saíram), cerca de 1,5 milhão de famílias entraram na conta das operadoras – o número deve ser maior porque essa é a diferença entre o total de assinantes registrados em Nov/21 e o que havia em Nov/20. Nesse período, muita gente certamente saiu do mercado, a maioria em direção ao streaming (vejam os dados detalhados aqui).

Pouca gente tem dúvidas de que, com o crescimento das redes de banda larga, a tendência é os serviços de streaming continuarem crescendo. É o que confirma pesquisa divulgada na semana passada pela agência FleishmanHillard Brasil: 69% das pessoas deixaram de assistir a TV aberta para consumir mais serviços de streaming em 2021. Não há dados sobre quantos nem quem foram os entrevistados, mas de qualquer forma bate com o que a maioria das pesquisas vêm demonstrando.

Embora o levantamento indique que o principal fator de escolha é o preço, Netflix – mais cara que as demais – continua sendo a plataforma preferida da maioria (64%), com Amazon bem atrás (34%), seguido do Disney+ (20%) e Globoplay (19%). Diante das menções ao preço, os pesquisadores também levantaram quanto custaria assinar todos os serviços disponíveis: R$ 221 por mês, considerando apenas os planos básicos, e R$ 337 para os planos premium.

Daí vem a outra revelação do estudo: 33,5% dos lares brasileiros preferem consumir streaming em sites ou plataformas piratas, apesar de todas as advertências já divulgadas. Nesse quesito (preferência pela pirataria), nosso país só fica atrás dos EUA e da Rússia!

O estudo completo pode ser visto neste link.

3 thoughts on “Streaming vs TV: alguma dúvida?

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