Interessante reportagem da Folha de S.Paulo na semana passada (leia aqui) mostra como está crescendo o segmento de cinemas 3D no Brasil. É uma resposta do setor à queda nas bilheterias, que tem três causas principais: a comodidade do DVD, a expansão da internet banda larga e – para mim o mais importante – a má qualidade dos filmes lançados.
Esse fenômeno já vem de alguns anos e só é quebrado quando surge um blockbuster, como Harry Potter e parece que este ano será o caso da nova versão de Batman. De resto, é cada vez mais difícil convencer alguém a sair de casa para enfrentar filas e congestionamentos, quando o filme não compensa. Melhor ficar em casa.
A reportagem de Silvana Arantes revela que pelo menos duas redes exibidoras apostam na projeção 3D como forma de atrair mais público. A Cinemark, que cresce no mesmo ritmo dos shopping-centers (o que não é pouco), acha que essa é a única saída. E a rede Espaço Unibanco promete lançar no Brasil a franquia Imax, sucesso nos EUA.
Falei aqui outro dia sobre o Cinema 2.0 e sobre a TV 3D. Agora, temos a expansão do Cinema 3D. Vamos ver qual deles decola primeiro. Quem se arrisca a uma previsão?