A notícia saiu no jornal Nikkei Shinbum, de Tóquio, sem muito alarde. Mas foi repercutida por alguns blogs especializados em tecnologia pelo mundo afora: o governo japonês decidiu dar apoio a sua indústria na disputa contra os coreanos. Vai financiar um plano de produção em massa de displays OLED, tidos como os sucessores dos LCDs. A idéia é baratear ao máximo esses aparelhos antes que os coreanos o façam. No LCD, como se sabe, os chamados chaebol – que é como se chamam os grandes conglomerados industriais financiados pelo governo da Coréia – estão nadando de braçada.
Pelo plano, até 2013 o consumidor dos principais países poderá adquirir um TV OLED de 40″ a preço acessível. Além de oferecer imagens mais brilhantes e com cores mais intensas, esses TVs consomem menos energia (o que cada vez mais será um diferencial) e são finíssimos: 3mm de espessura, contra 10cm dos LCDs. Foram chamadas para compor o grupo que vai encarar esse desafio simplesmente as quatro grandes japonesas: Sony, Toshiba, Panasonic e Sharp (entre outras).
Por enquanto, somente a Sony lançou um display OLED (está em exposição na loja-conceito da empresa, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo – veja o vídeo). Mas Samsung e LG já demonstraram seus protótipos em eventos internacionais. E a Panasonic prometeu o seu, de 37″, para daqui a três anos.
Se o plano der certo, vai ser uma briga boa de se ver. Para saber um pouco mais sobre a tecnologia OLED, sugiro este artigo e este site.
Olá Orlando!
Parabéns pelo blog! Muito bom!
Cara, gostaria de saber se estas telas OLED apresentam a solução para a falta de degradê do preto apresentada pelas telas LCD?
Grande abraço!
Orlando, quando teremos uma notícia dessa de incetivo a produção no Brasil?
O Governo japonês parece que atrasou o relório nesta tomada de decisão, espero que não seja tarde demais.
Um decisão politica que favorece a economia, sociedade e o meio ambiente.
Abs.Dinaldo
Sim, Dinaldo, lá essas coisas são tratadas de modo diferente. Mas também acho que é tarde. A meu ver, OLED é coisa pra daqui uns cinco ou seis anos, se nada acontecer nesse meio-tempo. Abs. Orlando