Alguns leitores perguntam o que achei do novo DVD Toshiba, aquele que veio para derrubar o Blu-ray e que alguns estão chamando, maldosamente, de “DVD 2.0″ (como se estivessem para surgir as versões 3.0, 4.0 e assim por diante). Bem, como disse na nota anterior, a demonstração na IFA estava excelente, como costuma acontecer em feiras. Mas não havia nenhum Blu-ray por perto para se fazer uma comparação criteriosa, e seria injusto julgar nessas condições.

À primeira vista, me pareceu que o Blu-ray ainda é superior. O problema – que só conseguiremos resolver mais à frente, quando o produto estiver efetivamente no mercado – é o tamanho dessa superioridade. Me inclino a concordar com a Toshiba quando afirma que a maioria das pessoas está satisfeita com seu DVD e só irá trocá-lo por algo infinitamente melhor, ou cuja diferença de preço não seja tão gritante. Ainda não me convenci de que precisamos ter resolução 1080p em telas de 40 ou até 50 polegadas. A distância que normalmente mantemos em relação ao display (3 ou 4 metros) admite perfeitamente a resolução 720p e, em alguns casos, até 480p. Já para projetores e para o plasma de 150” da Panasonic, que estamos vendo de novo aqui em Berlim, é outra história.

Mas, como disse, teremos que esperar para ver (e bem de perto) os dois aparelhos lado a lado. Alguém se arrisca a dar um veredito taxativo nessa história?

1 thought on “Blu-ray vs. DVD 2.0?

  1. Tem como colocar uma resolução de 1280×720 em um DVD? Se sim, porque não se pensou nisso antes. Aí poderia-se aproveitar a resolução das TV HDTV Heady sem nenhuma perda praticamente e ainda utilizar o DVD de sua casa.

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