Ontem, sábado, dei mais uma passada no estande da Panasonic para conferir o novo plasma NeoPDP, nome escolhido pela empresa para definir os plasmas de última geração (veja o vídeo). Como se pode ver, o display é finíssimo. Bem, não é novidade que o plasma ainda supera o LCD em aspectos como contraste e resolução, que são essenciais na reprodução de filmes. E a Panasonic faz um esforço enorme para aprimorar essa tecnologia, na qual já investiu bilhões. Não vemos por aqui outras empresas dando tanto destaque aos plasmas; para a maioria, só interessa o LCD.
Isso, porém, está longe de significar o fim do plasma. Ao contrário, com esses novos displays finos pode ser que a Panasonic consiga recuperar mercado. O LCD continua apresentando um problema sério de excesso de pixelização. A imagem parece menos real, chegando a lembrar alguns videogames de alta resolução. Se você olhar bem de perto, principalmente rostos e cabelos perdem naturalidade.
Mas, e daí? perguntará o leitor que é fã do LCD. Sim, e daí? Ninguém assiste televisão tão de perto assim. E mais: o LCD nasceu para o uso em monitores de computador, e as novas gerações estão acostumadas a isso; portanto, para esse tipo de usuário a imagem do LCD é mais natural. Alguém discorda?
Ah! Esqueci de um detalhe: a demonstração do plasma Panasonic NeoPDP acessando o YouTube foi genial. Em termos de marketing, um golaço!
Esse tipo de observação já notei em uma loja aqui em Fortaleza. Havia três televisores, duas de LCD sendo uma de 47 FullHD e uma HDTV normal de Plasma de 50 pol, todas da LG. Sem duvida a Plasma tinha uma imagem mais natural e com cores mais realçadas que a FullHD e rastros inexistentes como na LCD. Até por enquanto prefiro a Plasma como requisito para quem quer qualidade e naturalidade de imagem. Não troco por enquanto a Plasma pela LCD.