Como acontece em quase toda feira de tecnologia, os displays são o destaque nesta CES 2009. De vários tamanhos, formas e acabamentos. Observando o que os fabricantes trouxeram a Las Vegas, e também conversando com executivos da indústria, percebe-se que há alguns movimentos em comum.
Exemplo: ninguém fala mais na dúvida, que existia até o ano passado, entre TVs Full-HD e os demais. No caso, os “demais” deixaram de existir. Todo mundo só faz TV de alta definição (alta mesmo). Não há nem por que discutir as outras opções. 1080p é o padrão, e assim será por um bom tempo. Os custos caindo, o consumidor ganha uma dúvida a menos na hora de escolher. Nada mais natural.
Plasma ou LCD? A essa altura, pode-se responder tranquilamente: tanto faz. Ambos oferecem qualidade de imagem praticamente idêntica, variando apenas o design e os recursos operacionais desta ou daquela marca (que em muitos casos mudam apenas de nome). E, embora se saiba que somente a Panasonic continua investindo pesado em plasma, nada garante que o LCD já ganhou essa disputa. Quem comprar um plasma hoje não corre o risco de vê-lo “obsoleto” daqui a dois ou três anos, que é o que acontece, por exemplo, com os computadores. Mesmo que a própria Panasonic venha a parar de fabricá-lo, esse TV poderá continuar sendo usado por muitos anos. A bem da verdade, para o usuário, pouco importa se o que está dentro do TV é um painel de LCD ou um circuito de plasma, certo?
Sobre as novas tecnologias, é evidente que os TVs de LED vieram para ficar. São mais finos, consomem menos energia, têm vida útil mais longa e – devido ao processo de produção e aos componentes utilizados – tendem a se tornar mais baratos rapidamente. Já os OLED são uma incógnita: a Sony parece que puxou o freio, Samsung e Sharp nem querem falar do assunto, e apenas a LG apareceu aqui em Las Vegas com um modelo de 15″ (veja aqui o vídeo). Muito pouco para uma tecnologia que, ao ser lançada, prometia o céu.
E o TV a laser? Bem, este merece um comentário à parte.
