twitter-karma2Não é novidade para ninguém que a internet ainda é uma criança. Como veículo para vírus, de todos os tipos, bons e maus, ela é imbatível. Como mídia confiável, que conquiste (e mantenha) a credibilidade alcançada pelos jornais, por exemplo, ainda está na pré-infância. Digo isso a propósito de artigo publicado esta semana no jornal Times, de Londres, e que repercutiu em vários sites, a respeito do Twitter, o maior portal de microblogs do mundo atualmente.

O Twitter já virou verbo (li outro dia: “twittar”) e até elege as suas celebridades (veja aqui a reportagem); a maioria delas, confesso, nem conheço. São figuras públicas, ou nem tanto, que aprenderam a fazer dos microblogs sua arma de marketing pessoal. Pelo jeito, conseguiram… Mas, lendo o tipo de mensagens que veiculam, fico pensando: por que alguém perde tempo com essas coisas? É um mal que acomete também muitos sites, blogs e fóruns de tecnologia.

Aqui neste blog, e também no Planet Tech, o nosso “Blog da Redação”, nem sonhamos em ter o volume de visitantes do Twitter. Aliás, estamos satisfeitos com a quantidade de pessoas que nos escrevem, diariamente, comentando este ou aquele assunto. Alguns, até, não escrevem no blog, mas manifestam suas opiniões por e-mail, ou verbalmente, quando nos encontram. Também vale. Há blogs em que as mesmas pessoas estão sempre presentes, trocando elogios e/ou falsas críticas, apenas para inflar os números de visitação. Faz lembrar jornais e revistas que escondem sua tiragem, na ilusão de que assim irão sobreviver. Nada mais enganoso e enganador.

Não é por aí. Para ser levada a sério, mesmo, e não apenas por desocupados ou candidatos a “celebridade”, a internet precisa oferecer muito mais. Que tal seguir uma velha regra do jornalismo e que, conforme aprendi, vale também para todas as demais formas de comunicação: falar a verdade, ou pelo menos buscá-la sempre. Não é um bom começo?

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