Chega ao mercado esta semana a edição especial de 13o aniversário da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL, com um encarte chamado “Uma Revolução Chamada Blu-ray”. Trata-se de um trabalho de fôlego, realizado com patrocínio da Samsung, mas dando espaço a todas as empresas que atuam nesse emergente segmento do mercado. Simultaneamente, irá ao ar um hot site dedicado ao Blu-ray, tecnologia que muitas empresas (especialmente as distribuidoras de filmes) vêem como salvação para o hoje complicado segmento de DVD.

Faço o registro a propósito de uma pesquisa que li na semana passada sobre a penetração do Blu-ray nos mercados mais maduros, como Europa, Japão e EUA. O estudo da consultoria Futuresource revela que europeus, japoneses e americanos irão comprar este ano mais de 100 milhões de discos de alta definição, sendo 80% desse total somente nos EUA. O motivo, por incrível que pareça, é a crise econômica: as pessoas estão saindo menos de casa e preferindo investir em entretenimento doméstico – e o Blu-ray representa um upgrade até certo ponto barato, após a queima de preços que se viu desde o último Natal.

É bom lembrar que, nesses países, a TV Digital e a alta definição já são realidade, servindo como nova referência de qualidade em áudio e vídeo; o Blu-ray oferece o mesmo nível de som e imagem.

O fenômeno também começa a acontecer no Brasil, embora – é claro – não na mesma velocidade. O preço dos players já começou a cair, e os filmes que até meses atrás estavam na faixa de R$ 80 já chegam a R$ 50, em alguns casos. Ainda é caro, mas a tendência é de queda. Some-se a isso o uso cada vez mais comuns de notebooks com drive Blu-ray e a quantidade inacreditavelmente grande de consoles PlayStation 3, que também reproduzem esses discos. Está feito o mercado.

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