Entre os aficcionados, a palavra da moda é “upconversion”, uma daquelas sem tradução literal para o português, mas que na prática significa algo como “ampliar a resolução do sinal de vídeo”; o oposto seria “downconversion”, que é o que se faz quando se liga uma fonte de alta resolução (digamos, 1080p) num display standard, que só consegue reproduzir 720p. Bem, o recurso upconversion – que alguns também chamam “upscaling” – virou moda devido à chegada da TV Digital e do Blu-ray. Grande parte dos TVs, receivers e DVD players hoje no mercado está equipada com um scaler, ou circuito de upconversion. Assim, você coloca um DVD comum e consegue assisti-lo com uma qualidade de imagem melhor, quase igual à de um Blu-ray.

Pesquisando sobre o assunto recentemente, encontrei boa literatura a respeito na internet (eis um artigo que explica tudo de forma didática). Mas a confusão entre os usuários leigos ainda é grande, o que é natural diante de tantos termos técnicos. A Toshiba, por exemplo, depois que perdeu a batalha do HD-DVD, criou um site magnífico em que ensina, com ricas imagens, o segredo da “conversão para cima” (acesse aqui). É uma espécie de “vingança” contra as empresas que não apoiaram seu formato, preferindo ficar com o Blu-ray. Mas uma vingança em alto nível. O site americano About Home Theater dá dicas práticas de como fazer o upconversion, assim como o The Connected Home.

Há ainda uma pesquisa que o repórter Ricardo Marques, da revista HOME THEATER & CASA DIGITAL, fez no final do ano passado. Ou seja, upconversion vai deixando de ser um palavrão. Ou não?

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