E lá vou eu de novo fugir do tema “tecnologia” e me meter onde não fui chamado…

Deu na coluna de Monica Bérgamo, na Folha: Madonna está pedindo dinheiro a empresários brasileiros para financiar ações sociais que pretende organizar no Brasil. Ótimo. Não sou fã de Madonna, que considero nada além de uma grande marketeira, mas tomara que ela esteja falando sério. Instalar escolas em favelas e orientar as crianças para que se livrem da criminalidade é tarefa benemérita, em qualquer lugar do mundo.

Mas diz a nota que Madonna havia fixado uma “meta”: arrecadar US$ 10 milhões no Brasil. Já havia conseguido US$ 3 milhões com vários empresários, quando foi jantar com o homem mais rico do País, Eike Batista, amigo de Lula e patrão de José Dirceu. Pois bem: Batista completou o que faltava, doando US$ 7 milhões para a causa de Madonna, que, emocionada, chorou.

No jantar, com a presença do governador e do prefeito do Rio (claro, os políticos jamais perdem essas oportunidades), combinou-se que Madonna irá cantar no reveillon de Copacabana, o que irritou profundamente o brilhante colunista Ricardo Freire, para quem a presença da cantora pode estragar o maior espetáculo do planeta.

Bem, esse não é o maior dos males, caro Freire. Não sei com quem Madonna pretende gastar os tais US$ 10 milhões, mas espero que não seja com uma das dezenas de ONGs que circulam por aí achacando empresários com a conivência do governo. No país dos espertinhos, causas benemerentes são um belo escudo para crimes de vários tipos.

Se Madonna conseguir driblar esse pessoal, viro seu fã na mesma hora.

2 thoughts on “Madonna, ONGs e Reveillon

  1. Temos que reconhecer: ela poderia perfeitamente estar em sua mansão em Londres usufruindo da fortuna que acumulou. Em vez disso, vem brigar por algo que considera justo. No mínimo, digna de elogios.

  2. Madonna tem dinheiro de sobra e deveria vir aqui ao Brasil doar do seu próprio bolso e não pedir a empresários brasileiros ,que deveriam ter senso de ação social e não depender de Madonna para fazer doações pois têm demais e não custa nada, dar a quem tem menos oportunidades,seguindo o exemplo dos milionários americanos

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *